“Foi um dia bem passado.
Apesar das árvores queimadas, o carvalhal mantém-se aprazível.
Temos confiança na capacidade regenerativa da natureza e que daqui a uns anos estará tudo novamente verdinho.
E com caminhos amplos.
Obrigada pela merenda que estava óptima e por cuidarem do “nosso” carvalhal.
Gostámos muito de conhecer a Carolina :)”
O texto anterior chegou-nos hoje.
Como em todos os segundos Sábados do mês houve voluntariado e estivemos a trabalhar na gestão da propriedade de Vermilhas.
Como em todos os segundos Sábados do mês houve voluntariado e estivemos a trabalhar na gestão da propriedade de Vermilhas.
O grupo deste Sábado, Escola de Celorico de Basto e a família Figueiredo. |
A Escola de Celorico de Basto dedicou parte do dia a preparar a recuperação da área ardida.
A escola de Celorico de Basto na propriedade de Dumação. |
Enquanto damos tempo para a Natureza responder, a prioridade tem sido preparar o futuro, ou seja, intervir de forma a acelerar os processos naturais.
Os salgueiros colocados no início de Março na linha de água parecem estar a adaptar-se, contribuindo para a reconstituição da galeria ripícola, isto é, das matas que acompanham os rios e as ribeiras.
Estacaria de salgueiro |
Depois do picnic, com a companhia da família Figueiredo, fomos meter as mãos ao trabalho.
A família Figueiredo, com a ajuda da Queeny, deu continuidade ao esforço que vem sendo feito de manutenção de acessos que estavam ocupados por vegetação e que o fogo tornou visíveis.
Estes caminhos, quando esteja “tudo novamente verdinho”, serão sem dúvida muito importantes para se conseguir trabalhar em locais anteriormente inacessíveis.
A escola de Celorico de Basto pegou nas enxadas e trabalhou na recuperação de uma levada que irá permitir trazer água desde a linha de água para o interior da propriedade.
A água que agora segue ao longo da encosta irá aumentar a humidade no solo, melhorando as condições para a vegetação.
Já não faltará muito para podermos avaliar melhor o estado da vegetação, o que ficou calcinado e morto, o que manteve a raiz viva e rebentará a partir do chão e se algumas árvores e arbustos ainda mantiveram a copa viva e rebentam de cima.
Nessa altura iremos gerir a vegetação, preparando o próximo fogo, daqui a dez, quinze anos, tirando partido destes trabalhos de suporte na gestão dos caminhos e da água, com o apoio de quem nos vai dando a mão.
Muito obrigado pela generosidade.
Luís Lopes
Muito "giro". Obrigada a todos os voluntários que permitem repor o verde e toda a cor na terra queimada e tão mal tratada, obrigada mais uma vez e bem hajam, pode ser que numa próxima vez contem com a presença de 2 septuagenários… até à próxima