Prémio ICNF - O Caminho da Suavidade
Sobre o projeto
O projeto “O Caminho da Suavidade” foi um dos 3 vencedores do Prémio ICNF de 2017, tendo tido o apoio financeiro do Fundo Ambiental. O projecto tem uma base geral de restauro de habitats e aumento da resiliência ao fogo, usando-o como técnica de gestão, mas tem efeitos positivos na recuperação de espécies e valorização do território, não se dirigindo especificamente para a manutenção de habitats.
A MONTIS – Associação de Conservação da Natureza é uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos e de âmbito nacional que tem como objectivo central gerir territórios, com objectivos de conservação da natureza e da biodiversidade.
A filosofia central de atuação assenta no conhecimento dos processos naturais para os conduzir de forma favorável aos objectivos de gestão. Por exemplo, em detrimento de ações de plantação de árvores (que fazemos, complementarmente), preferimos usar técnicas de engenharia natural que retenham solo, nutrientes e água, como forma de aumentar o capital natural e permitir uma regeneração natural mais rápida e pujante.
O projeto objecto desta candidatura diz respeito à gestão de uma área de 100 hectares do baldio de Carvalhais, freguesia de Carvalhais, São Pedro do Sul, que nos foi cedida por um período, renovável, de dez anos.
A área em causa, situa-se no terço superior da serra da Arada, e não tem formações vegetais maduras. Corresponde à evolução de uma área tradicional de pastoreio, neste momento inexistente, sendo percorrida por fogos com um período de retorno de cerca de dez anos.
Os objectivos de gestão estão alinhados com as orientações de gestão previstas para o sítio PTCON00047, serras da Freita e Arada, visando aumentar o conteúdo biológico da área, tendo em atenção as condições desfavoráveis de clima, fogos frequentes e solos muito depauperados.
Embora o projeto não tenha medidas específicas para a conservação do lobo, tem objectivos de gestão que, a prazo, pretendem beneficiar a população de corços, em articulação com os programas de repovoamento que estão a ocorrer na região, aumentando as matas ripícolas, os bosquetes e o mosaico de habitats.
Os incêndios e as queimadas são identificados, no Plano Sectorial da Rede Natura, como dos maiores factores de ameaça à conservação dos valores protegidos pela diretiva Habitats, e, também por isso, o projeto tem a gestão do fogo como uma trave mestra do seu desenvolvimento, integrando o fogo como ferramenta de gestão, não procurando excluí-lo do sistema.
A área em causa, situa-se no terço superior da serra da Arada, e não tem formações vegetais maduras. Corresponde à evolução de uma área tradicional de pastoreio, neste momento inexistente, sendo percorrida por fogos com um período de retorno de cerca de dez anos.
Os objectivos de gestão estão alinhados com as orientações de gestão previstas para o sítio PTCON00047, serras da Freita e Arada, visando aumentar o conteúdo biológico da área, tendo em atenção as condições desfavoráveis de clima, fogos frequentes e solos muito depauperados.
Embora o projeto não tenha medidas específicas para a conservação do lobo, tem objectivos de gestão que, a prazo, pretendem beneficiar a população de corços, em articulação com os programas de repovoamento que estão a ocorrer na região, aumentando as matas ripícolas, os bosquetes e o mosaico de habitats.
Os incêndios e as queimadas são identificados, no Plano Sectorial da Rede Natura, como dos maiores factores de ameaça à conservação dos valores protegidos pela diretiva Habitats, e, também por isso, o projeto tem a gestão do fogo como uma trave mestra do seu desenvolvimento, integrando o fogo como ferramenta de gestão, não procurando excluí-lo do sistema.
Apoiar os processos naturais:
Objetivo principal: Aumento da biodiversidade global do terreno
(em especial para os grupos que respondem mais rapidamente às ações de gestão: 1) flora, em especial herbáceas e arbustos; 2) invertebrados; 3) aves; 4) mamíferos)
Sub-objetivo 1: Reconstituição das galerias ripícolas
Sub-objetivo 2: Melhoria das condições para a recuperação da vegetação
Sub-objetivo 3: Aumento de abrigos para a fauna
Sub-objetivo 4: Aumento da disponibilidade alimentar para grupos de fauna
Sub-objetivo 5: Aumento da diversidade do banco de sementes
Sub-objetivo 6: Criação/ manutenção de bosquetes com alta densidade
Sub-objectivo 7: Aumento da resiliência aos riscos naturais
Garantir as condições para uso público
– Criação de acessos dentro da propriedade, que garantam o atravessamento ou chegada aos pontos de interesse.
Ações de suporte
– Produção de informação (levantamentos de fauna e flora);
– Demarcação dos limites da área;