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A Montis tem vindo a fazer colóquios semestrais, um na Primavera, outro no Outono.
O próximo, no dia 28 de Novembro, Sábado, tem um programa delicioso.
Parece-nos um bom programa em si mesmo, com um tema em que temos interesse especial: gestão de habitats.
Procuramos sempre ter gente diferente a apresentar pontos de vista com bastante diversidade.
Desta vez temos a EDP a falar do seu trabalho, temos a ACHLI, uma associação de conservação do lobo ligada ao sector eólico que apoia gestores do território que integrem a conservação do lobo nas suas opções, a ATN, a gestora da primeira reserva privada em Portugal, dona que cerca de 800 hectares, a QUERCUS para nos falar da sua experiência no Monte Barata, uma propriedade de 400 hectares que a QUERCUS gere há mais de vinte anos, e Pedro Teiga, especialista em reabilitação fluvial. E talvez ainda seja possível ter um outro ponto de vista.
Como de costume temos um almoço, neste caso servido pela Associação Académica de Santa Cruz, com produtos da terra, a anteceder o passeio que procuramos ter sempre ligado aos colóquios, que a natureza não se discute só em salas.
Só que o fim de semana está longe de se esgotar neste colóquio, a Associação Académica de Santa Cruz e a Junta de Freguesia organizam uma mostra gastronómica assente em cogumelos selvagens e no Domingo ainda há um arraial, um mercado tradicional, oficinas e artesanato, para já não falar na música da tuna Vozes da Aldeia.
Conservação da natureza, cultura e comida parece-nos muito bem e justificando a visita a Santa Cruz, Arcozelo das Maias.
A Montis, desde o último colóquio, procura sair dos grandes centros e das vilas e trazer as pessoas às aldeias nos colóquios. Neste caso estamos muito contentes com o que a Associação Académica organiza e com a possibilidade que nos dão de nos juntarmos e trabalhar, mais uma vez, em rede.
Somos poucos demais para perder a oportunidade de juntarmos esforços.