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A Montis vai ter este ano uma estrutura diferente da que teve até ao fim de 2017, para conseguirmos dar resposta ao conjunto de compromissos que assumimos, alguns bastante pesados financeira e organizativamente.
Por isso contratámos algumas pessoas, mas quebrámos a preferência habitual por processos abertos de candidaturas, e será bom que se percebam as razões para isso.
Para execução do projecto LIFE Voluntariado, o compromisso mais pesado e arriscado que temos, está prevista a contratação de um gestor do projecto, uma outra pessoa a tempo inteiro e a afectação parcial do Luís Lopes à execução do projecto.
A opção pela contratação, em tempo parcial, de Luís Jordão, para além de fazer parte do acordo de criação da proposta que veio a ser aprovada, é antes de mais uma cautela face à complexidade de execução de um projecto LIFE com muitos parceiros e grande dispersão geográfica: nós temos perfeita consciência de que a estrutura profissional da Montis precisa de crescer e ganhar experiência antes de ser capaz de executar integralmente um projecto deste tipo.
É pois uma opção por uma pessoa com grande experiência no programa LIFE, com um extenso curriculum, que nos dá garantias de correcta execução do projecto e, também, de progressiva capacitação de toda a estrutura profissional e orgãos sociais da Montis.
É uma opção menos arriscada e que estaria bem definida desde os primeiros dias de execução do projecto que a opção que preferimos, em tese, de uma contratação por concurso.
A segunda pessoa contratada a tempo inteiro para este projecto, Carolina Barbosa, foi também escolhida sem um processo aberto. Neste caso pareceu-nos que as provas dadas nos programas de voluntariado que fomos fazendo, questão essencial num projecto que é de voluntariado, justificam a experiência com a Carolina, para avaliar se a avaliação feita durante os voluntariados se confirma. Pela primeira vez resolvemos testar a hipótese de usar a participação nas acções de voluntariado da Montis como uma fase de teste e avaliação de possíveis profissionais a contratar pela Montis.
O futuro dirá se foi uma boa opção, como esperamos.
A contratação, em tempo parcial de Joni Vieira, tendo como fonte financeira o Prémio ICNF, resulta da necessidade de contratar quem trouxesse mais experiência à Montis (equilibrando a relativa inexperiência do Luís Lopes e da completa inexperiência da Carolina), mas que respondesse também a requisitos relativamente difíceis de preencher: tempo de presença física na Montis relativamente elevado, aceitação de uma tarefa de poucos meses, flexibilidade, experiência de terreno e de relação com o público. Também ajudou a experiência anterior de gestão LIFE.
A tudo isto juntava-se o curtíssimo prazo entre a certeza da disponibilidade de recursos do Prémio ICNF e a necessidade de começar a executar as tarefas associadas, que têm de estar executadas em 31 de Julho de 2018.
Uma combinação difícil de obter e pouco adequada a uma contratação mais aberta.
Esperemos que em contratações futuras consigamos voltar aos modelos mais abertos de contratação, que preferimos por razões de transparência, mas que neste caso tivemos de sacrificar à eficácia, num momento de transição muito arriscado para a Montis.