Ficaram a conhecer as propriedades e discutiram-se as (possíveis) intervenções a realizar.
A nossa visita teve início em Costa Bacelo (imagem acima).
Este terreno sofreu um incêndio em 2016. Aqui, existem principalmente espécies arbustivas em recuperação (medronhal e giesta) nas encostas e vários núcleos de invasoras, com destaque para as mimosas.
Verificámos no terreno que muitas das mimosas foram cortadas, não pela Montis.
O corte, sem a aplicação de nenhum tipo de herbicida, faz com que a planta responda com imensas rebentações e consequentemente a sua dispersão aumente (imagem abaixo).
Uma alternativa é o seu descasque, ou arranque caso ainda seja um indivíduo jovem – estas são algumas das intervenções que a MONTIS já realizou em alguns indivíduos ao longo das suas visitas ao campo, e irá continuar a realizar. Aproveitou-se mesmo para já arrancar algumas.
No entanto, vamos sempre encontrando umas surpresas pelo caminho.
Após uma longa caminha, foi tempo de descanso, com direito a merenda, junto ao rio.
Da parte da tarde, demos atenção à propriedade do Vieiro.
Este terreno, também ardeu em 2016, tendo uma presença relevante de eucaliptos, Háquias-picante e mimosas, estando dispersas algumas árvores autóctones.
No caminho de regresso, ainda houve tempo para recolhermos alguns salgueiros, para, posteriormente, se fazer estacaria nas linhas de água nos terrenos da Montis.
Por fim, acabamos o dia com a vista do Portal do Inferno.
