print

Por causa desta participação da Montis nesta iniciativa partidária, a direcção da Montis recebeu algumas críticas de alguns sócios, quer porque a Montis estava associada a uma iniciativa partidária, quer por ser especificamente este partido.

A actual direcção da Montis (e a Montis será o que os sócios quiserem, portanto amanhã poderão decidir de outra maneira nesta aspecto) tem uma posição muito aberta em relação à participação em iniciativas de terceiros e à forma de relacionamento com terceiros em geral.

A Montis não tem uma actuação política forte, não se pronuncia politicamente sobre quase nada (até agora mesmo nada), tem um conjunto muito pequeno e genérico de princípios – somos favoráveis à conservação da biodiversidade, somos favoráveis à valorização económica da biodiversidade, acreditamos em processos participados e transparentes conduzidos e dirigidos por pessoas comuns, pouco mais – e entende que é bom que pessoas e organizações diferentes, com interesses e ideias diferentes, se encontrem, conversem e façam coisas concretas em comum.

Temos alguma dificuldade em entender que se critiquem organizações, partidos, mas também empresas, autarquias, etc., por não serem abertas à sociedade e depois recusar as pontes de contacto que pretendam estabelecer connosco.

É tendo isto em atenção que deve ser entendida a participação da Montis em iniciativas de terceiros, uma tertúlia da Câmara de Vouzela no dia 26 de Junho, uma inicitiva do PAN no dia 5 de Julho, um voluntariado conjunto com a QUERCUS há dias, qualquer iniciativa deste tipo, incluindo amanhã qualquer outro partido que nos convide para uma iniciativa em que possamos explicar quem somos e o que fazemos, sem nos exigirem em troca qualquer sugestão de apoio às opções dessas organizações.

E agradecemos a quem nos criticou a oportunidade de explicarmos as nossas razões, sem pretender, com isso, eliminar divergências mas apenas geri-las de forma aberta e útil para todos.

copyright 2018 montis