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Fotografia João Cosme
A campanha “E tu e eu o que temos de fazer“, que no essencial pretende “ligar o pensamento à mão” para parafrasear Sophia de Mello Breyner, sempre foi considerada por todos nós, nos orgãos sociais da Montis, uma campanha de enorme risco: é de uma dimensão pouco habitual em Portugal, a gestão é menos mobilizadora de doações que a compra de terrenos (ver aqui) e o modelo de gestão da Montis, de muito baixa intensidade de intervenção, é um modelo difícil de comunicar por não corresponder a acções espectaculares.
Mesmo assim decidimos avançar: precisamos de encontrar meios de gestão e sabemos que criar oportunidades para todos se envolverem na gestão dificilmente é financiado pelos instrumentos existentes, muito focados na intervenção técnica profissional.
É ainda cedo para saber se conseguiremos ter êxito na campanha, mas mais de 40% de financiamento a meio da campanha é um resultado animador, é um resultado que nos permite acreditar que podemos chegar lá.
Contribuir agora, com um, dez, cem, mil, é importante para a campanha e para permitir manter a esperança.
Amanhã? Sim, também é bom ter contribuições amanhã, mas este é um caso bem demonstrativo de que “candeia que vai à frente, ilumina duas vezes”.

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